Vocação sacerdotal

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Minha palavra, hoje, quer pontuar a vocação sacerdotal, enquanto chamado para o seguimento de Jesus, na liberdade da doação e na alegria do serviço.

Muitas pessoas, particularmente, jovens, acham bonita a vocação sacerdotal e até a valorizam, mas não conseguem entender como se podem deixar tantos benefícios que o mundo e as chances da vida oferecem. Pensam em riquezas, bem-estar, família, esposa, filhos, etc.

A vocação sacerdotal tem outro foco: a resposta a um chamado que não vive da recompensa ou da satisfação ou, ainda, da retribuição. Ela se assenta sobre uma dimensão que tem no seu coração o gratuito, o serviço, a entrega, o amor. Não se sustenta pelos privilégios, vantagens ou postos. Fortalece-se no humilde, rotineiro, no incansável exercício da oração, da oblação, da generosidade, da acolhida e da escuta assídua de Deus, do mundo, das circunstâncias e da fragilidade humana.

A vocação sacerdotal pede do escolhido a capacidade de ler sinais, presenças e dinâmicas. Querendo ou não, a liderança, a coordenação e a orientação cabem ao sacerdote como tarefa primordial e essencial.

Nestes dias, Frei Carlos Korber e eu estamos agradecendo a Deus o dom dos 40 anos de vida sacerdotal. Como foram bons. Em alguns momentos, pediram paciência, tempo, lágrimas e ajuda. Em outros, soltaram-se para construir com as Comunidades mais diversas o cenário da vida de Deus fazendo-se presente nos marcos que ficavam.

Nesta hora, devemos à Comunidade da Porciúncula o dever de gratidão por nos acolher e por ser nosso lar, presépio e ninho.

É aqui que estamos respondendo ao chamado do Senhor, com alegria e renovada disposição.

Frei Salésio Hillesheim 

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