CONFISSÕES
CONFISSÕES
Celebração Penitencial com confissão individual:
- Terças-feiras: após a missa das 8h
- Sextas-feiras: após a missa das 8h
*Não realizamos plantão de atendimento.
Atendimento para os participantes da Celebração Penitencial.
Em nós, o perdão é a atitude que mais nos aproxima de Deus, que nos torna filhos e filhas parecidos com o Pai.
Por isso, a confissão, celebração do amor que perdoa, deve ser uma celebração de alegria, com sabor pascal, que expressa a ação do Espírito de Jesus ressuscitado. A graça de Deus, uma vez perdida por causa do pecado, é reconquistada pelo arrependimento. O perdão é a máxima expressão da bondade, da misericórdia, enfim, do amor de Deus por nós, “o amor apaixonado de Deus por seu povo, pelo homem, é um amor que perdoa”.
No plano psicológico, a confissão ajuda-nos a repartir a angústia, o remorso do pecado que nos atormenta, e descobrir novos caminhos de libertação e felicidade.
Tudo o que fazemos de bom ou ruim, por mais oculto que seja, tem repercussão comunitária e social. Por isso, no início da Igreja, a confissão tinha uma dimensão essencialmente comunitária. Só no fim do século IV começou a prática da confissão individual.
Toda confissão deve ser preparada por um dedicado exame de consciência, feito no silêncio, na tranquilidade, no recolhimento que favoreça a reflexão e a análise de si mesmo.
Ele deve ser o confronto de nossos atos e atitudes com algumas balizas da nossa fé e de nosso seguimento de Jesus Cristo, como as bem-aventuranças ou alguma outra página dos Evangelhos, os mandamentos da lei de Deus, os mandamentos da Igreja etc. Em seguida, é bom assumir uma atitude humilde de reconhecimento e aceitação das próprias faltas, evitando justificações e desculpas. Por fim, vale a pena enumerar os pecados cometidos, para só então procurar o sacerdote para celebrar a reconciliação.
São condições indispensáveis para se realizar uma boa e frutuosa confissão:
- Exame da própria consciência.
- Arrependimento real dos pecados cometidos.
- Propósito sincero de conversão, de mudança de vida, de abandono do pecado.
- Confissão dos próprios pecados ao sacerdote que, nesse ato, age na pessoa de Cristo e representa a Igreja, que perdoa. O padre dá uma penitência como demonstração de alegria pelo perdão, e disposição para uma vida nova.
- Absolvição, perdão dos pecados.
Hoje, a Igreja oferece Confissão e absolvição individuais.
É a forma ordinária do sacramento. Começa com uma saudação inicial, como toda celebração cristã, invocando a Trindade, comunidade de amor que perdoa, e a informação ao padre de quando foi sua última confissão, ou seja, há quanto tempo você não se confessa, pois ainda permanece o mandamento da Igreja de confessar-se ao menos uma vez ao ano.
Segue-se a acusação. É o momento em que você vai dizer ao padre, que ali age na pessoa de Cristo, os pecados que você cometeu desde a última confissão. Para esse momento, é fundamental ter feito sério exame de consciência.
O padre, se achar necessário, vai aconselhar você a respeito de como crescer na vida cristã e vencer determinado pecado. Em seguida, ele vai lhe propor um exercício que demonstre sua gratidão pelo perdão e sua disposição para uma vida nova. É a penitência.
A seguir, você rezará o ato de contrição. É uma oração aprendida ou espontânea, que dirá a Deus três coisas: o seu arrependimento pelos pecados recebidos, a sua disposição de não cair de novo no pecado e, para isso, o seu desejo de contar com a graça de Deus, a qual a confissão lhe restitui.
O passo seguinte é a absolvição. Impondo as mãos, o padre rezará a fórmula: “Deus, Pai de misericórdia, que pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou consigo o mundo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo mistério da Igreja, o perdão e a paz. Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai + e do Filho + e do Espírito Santos. Amém.”
Está terminada a confissão. É hora de agradecer a Deus pelo seu perdão e misericórdia manifestados nesse sacramento.
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