Querido Leitor, irmão e irmã,
O Natal chegou; mais uma vez. O clima de harmonia, de sonhos e desejos, de presentear e de ser gratuito (a) invadiu a todos nós. Esquecemos, com certeza, algumas de nossas picuinhas e reconstruímos dentro de cada um de nós as vertentes da amizade, fraternidade e comunhão. Vimos, até – penso eu – a miséria de tantos irmãos e irmãs, sem casa, sem família, sem irmãos, sem referência e sem nada. Mais uma vez, também, nos sentimos fracos diante de tantas dificuldades e de tanta necessidade de soluções para minimizar a dor, o sofrimento e o desencanto.
Apesar de tudo isso, queremos celebrar o Natal. Queremos vida nova dentro de cada um de nós. Queremos luzes mais fortes que possam nos ajudar a não sair do caminho e a abrir nossos corações para a verdade de nós mesmos e encontrar saídas e direções para os problemas que nos afetam a cada dia.
O certo é, com certeza, que o Natal precisa ser construído. Ele não é totalmente casual, fortuito e gratuito. Ele pede de nós ações, atitudes, decisões, opções e afetos. Ele não nos é dado de graça. A graça que nos vem dele é para que o tornemos realidade e vida entre nós.
Que Você, meu caro leitor, possa sentir, da mesma forma que eu, apelos novos que brotam do Natal. Ele tem no bojo de sua festa a pessoa de Jesus, luz e esperança, força e encorajamento para todos nós que queremos um mundo do jeito que ele quis e da forma como por ele lutou: fraterno, humano, simples e cordial.
Feliz Natal para você. Feliz Natal para os seus! Feliz Natal para nossa grande família de ricos e pobres, nutridos e desnutridos. Que no final do ano que vem, possamos ter a certeza de que algo em nosso mundo mudou para melhor. Jesus nos conduza.
Saudações fraternas.
Frei Salésio Hillesheim