Pais, sinais da ternura firme e misericordiosa de Deus

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Neste domingo, 19º do tempo comum, à luz do Evangelho da barca que foi sacudida pela tempestade no mar de Tiberiades e a calmaria que se seguiu quando Jesus mostrou seu poder sobre o mar embravecido, comemoramos a vocação e a missão de ser pai. Como os apóstolos, os pais tomam conta da barca da família que enfrenta a hostilidade de ventos contrários e ondas que parecem ameaçar a pequena Igreja doméstica familiar. É compreensível sentirem medo, perplexidade e até dúvidas sobre a sua capacidade de superar tamanhos desafios. Porém, além das suas forças e potencialidades, os pais não podem renunciar ao poder da sua fé e à missão divina para a qual foram chamados.

À diferença de Pedro, que se deixou assustar pelo tamanho das ondas, perdendo o foco da visão do rosto de Cristo, os pais, no meio do furacão das crises, centrarão sua mente e coração na presença do Bom Pastor conduzindo o leme da família a quatro mãos com Ele. Assim, contando com a luz e a fortaleza da fé, tornar-se- ão líderes servidores e edificadores da comunidade familiar, testemunhando diante dos filhos a coragem e a responsabilidade de dar a vida pelo lar.

Com a força da ternura, da prudência enérgica e diálogo permanente, conseguirão, não sem esforço, trazer a calmaria da paz que o lar cristão oferece aos seus. É de destacar que o dom e a experiência da fé tem tudo a ver com o Pai das misericórdias, que desperta em nós a confiança que tem uma criança que está num muro alto e que se lança sem pestanhar aos braços do pai sabendo que este irá pegá-lo com carinho e alegria. Ou, ainda, aquela historinha que nos apresenta um barquinho de pesca em alto mar, no meio de uma tempestade violenta, com os pescadores apavorados e uma criança tranquila brincando com um carrinho, quando perguntado se não tinha medo, ele respondeu sorrindo: Não, porque meu pai está no leme!. Que bom é ter um pai no leme da nossa família, com ele a paz começa em casa! Que o Pai dos céus abençoe, proteja e encoraje a nossos amados pais!

 

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Fonte: site CNBB

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