O EVANGELHO VIVIDO

            Os santos proclamam com simplicidade que o Evangelho de Jesus não é uma utopia ou uma impossibilidade. Eles tornaram real ao longo de suas vidas- muitas vezes sem o heroísmo dos mártires ou o brilho dos grandes doutores e teólogos, mas na vida cotidiana e habitual como a maioria de nós. A afirmação de Jesus: “Bem-aventurados os pobres, os enlutados, os humildes, os que têm fome e sede de justiça, os compassivos, os puros de coração, os perseguidos… pois deles é o reino dos céus”.

Como as bem-aventuranças são uma proclamação inicial e, de certa forma, programática do Evangelho do Reino e, ao mesmo tempo, um ideal de vida evangélica, elas nos colocam no caminho do Evangelho vivido. Aqui e agora somos pobres, famintos, pacificadores, humildes, perseguidos…

Seria bom ter em mente estes dois aspectos: o dos santos nos altares e no céu, e o dos “santos” – imperfeitos – de hoje, aqueles que fazem a santidade da Igreja presente, atual e viva. E que todos formamos uma “comunhão” (a “comunhão dos santos”). Os santos, pelo fato de o serem, sejam eles canonizados ou não, não são algo à parte dentro da Igreja: eles são parte dela e uma parte importante dela, pois eles nos revelam as mil maneiras pelas quais Deus torna sua graça e salvação presentes no mundo.

Frei Luiz H F de Aquino, OFM

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