Muito antes do marketing, Deus

A personalização é uma das chaves para um relacionamento de êxito nos negócios e um dos grandes desafios do marketing na atualidade é fazer com que o cliente se sinta um interlocutor privilegiado daquela marca com a qual ele se relaciona. Para chegar a este grau de sofisticação no relacionamento com o cliente, as empresas lançam mão do entrelaçamento de dados que cada um produz ao navegar nas redes através de seus dispositivos móveis. São mecanismos sofisticados que envolvem muita tecnologia e inteligência artificial para fazer parecer humanizado o quanto mais possível um atendimento quase totalmente realizado por máquinas.

A ideia de proximidade e personalização que as marcas desejam transmitir através de um complexo e caro jogo de máquinas, Deus a assume desde sempre. É preocupação constante do Pai atender com carinho e solicitude a cada filho de acordo com sua necessidade. Por esta razão as leituras proclamadas neste 3º Domingo do Advento são insistentes em destacar a ação de um Deus que “alegra a terra, faz florescer o deserto, fortalece os joelhos enfraquecidos, anima os deprimidos, alimenta os famintos, traz a vista aos cegos, liberta os cativos”, enfim transmite em ações concretas o que significa o verbo que, a partir dos limites da linguagem, usamos para defini-Lo: Amar.

O grande convite do Natal, então, é que nos sintamos pessoalmente amados por Deus que nos entrega Jesus como irmão. N’Ele nos sentimos plenamente filhos, convidados a sermos uns para os outros, presença deste Deus solícito e atencioso em socorrer os seus em suas diferentes necessidades.

 Frei Gustavo Medella

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