Semana das Padroeiras

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Entre 26 de julho e 02 de agosto, nossa Comunidade paroquial estará celebrando a Semana das Padroeiras: Sant’Ana e Nossa Senhora dos Anjos. Ambas foram a grande inspiração que conduziu o ideal primeiro dos frades que aqui chegaram. Sant’Ana valorizava a raiz beneditina deste lugar onde seria construída a igreja da Porciúncula; Nossa Senhora dos Anjos lembraria sempre o lugar predileto de São Francisco, onde ele construiu sua vida com os irmãos, de onde enviou os irmãos em missão e onde ele mesmo desejou morrer. A Porciúncula de Niterói era, assim, também para os primeiros frades, berço e missão, chamado e sinal.

Por circunstâncias diversas, as Padroeiras desta Comunidade da Porciúncula nunca mereceram grande destaque celebrativo, ainda que de real valor e significado para suas vidas. Sant’Ana é a Mãe de Nossa Senhora; com São Joaquim, é patrona dos avós. Nossa Senhora dos Anjos é a Senhora do perdão, a mãe da misericórdia, que reúne seus filhos em torno de seu Filho para manifestar-lhes a abundante graça da remissão, da conversão, do encontro e da alegria, concedida em todos os tempos a quem a desejar.

Mesmo não fazendo grandes manifestações externas, a Semana das Padroeiras é convite a que nos empenhemos à oração, à gratidão, à abertura à conversão. A mesma avó Sant’Ana que acompanhou Maria Santíssima e a fez conhecer o dom de ser Mãe de Jesus, nos dará, em nossos dias, a justa medida para buscar os valores permanentes do bem e nos devolverá o dever de educar, conduzir e abençoar com sabedoria. A mesma Rainha dos Anjos, a Porciúncula, nos fará encontrar caminhos que nos aproximem mais de Jesus e nos impulsionem a construir com os irmãos e irmãs a casa da harmonia, da comunhão e do bem.

Um convite especial fica aqui a todos quantos quisermos fazer da Semana das Padroeiras uma oportunidade para abrir o coração em gestos de louvor, admiração, reconciliação e vida. Permitamos, mais uma vez, que a Senhora dos Anjos nos leve a seu Filho Jesus e nos revele seu coração compassivo e misericordioso; que nos leve também a todos quantos precisam de sinais de perdão, de reconstrução e de reconciliação.

 

Frei Salésio Hillesheim 

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