Render graças

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Estamos chegando ao final do mês de novembro. Embora muito discreta, há uma data que, em nosso País, ainda não mereceu maiores cuidados ou destaques, tanto no âmbito civil, quanto no religioso. Trata-se do dia de Ação de Graças, colocado sempre na última quinta-feira do mês de novembro.

Há países que celebram o dia de ação de graças como um acontecimento social e promotor de encontros de festas familiares, numa espécie de Natal antecipado ou de hábitos natalinos transferidos para a esfera meramente social. Pode até ser louvável.

Mas, colocado esse dia às vésperas das portas do Advento, significa que ele tem outra perspectiva e outro apelo: configura-se com o sentimento natural de quem viveu bem seu ano litúrgico, fez os dons do Senhor produzir frutos, cresceu na comunhão fraterna e na construção do Reino e agora, voltando-se para o Senhor, lhe rende graças por todos os benefícios recebidos e, decididamente, se propõe a recomeçar o grande ciclo do seguimento do Senhor, desprendidamente, alegremente e amorosamente.

Visto assim, o dia de Ação de Graças não pode ser apenas um dia de uma confraternização familiar, mas associação ao mundo dos irmãos e irmãs com quem se fez a caminhada da fé e com quem se reinicia uma nova etapa de adesão a Jesus e a seu projeto de vida e bem. A celebração comum da Eucaristia seria a expressão mais apropriada para a celebração digna da data.

Bendigamos a Deus por mais um ano! Bendigamos a Deus por mais uma oportunidade! Bendigamos a Deus por todos quantos se fizeram conosco caminhantes da esperança, da alegria e da vida do Senhor! Bendigamos a Deus por sua infinita bondade que nos faz irmãos e construtores de sua passagem entre nós!

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