ASSIM NASCEU A IGREJA

                        As leituras bíblicas deste segundo domingo após a Páscoa se complementam. A primeira leitura do Livro dos Atos, narra o nascimento e a unidade da Igreja. A segunda leitura que é a Carta de João, nos coloca diante de Cristo, pedra fundamental da unidade e a razão primeira e última de nossa fé. O Evangelho de João narra a aparição de Jesus após a Ressurreição, para dizer-lhes que está vivo e transmitir-lhes o Espírito da Verdade: “recebei o Espírito Santo”.

                        Vejamos algumas características da Igreja nascente:

Comunidade de Fé: comunidade consagrada e constituída como assembleia que anuncia Cristo. A fé vive-se em comunidade, em solidariedade e não individualmente. O que fortalece a coesão da comunidade é a fé no Cristo ressuscitado.

Comunidade de vida e de amor: viviam tão unidos que colocavam tudo em comum e o fundo comunitário repartia-se conforme a necessidade de cada um. A partilha só acontece onde existe amor e solidariedade. O amor é o fundamento do Evangelho.

Comunidade eucarística e de oração: os primeiros discípulos eram assíduos na fracção do pão e nas orações. A Eucaristia é a fonte da vida cultual e comunitária. Na Ceia se dava a partilha e a unidade: “um só coração e uma só alma”.

Comunidade missionária: o serviço principal da comunidade era o anúncio da salvação que se dá pela fé em Cristo e do perdão dos pecados através da reconciliação com os irmãos. Seguindo o mandato de Cristo: “Assim como o Pai me enviou, também vos envio, recebei o Espírito Santo”.

Comunidade de Paz: Ser um instrumento de paz e de unidade, de perdão e reconciliação, no lar, na família, no trabalho e na comunidade. Cristo após a ressurreição proclama muitas vezes e nós repetimos na santa Missa: “a paz esteja conosco”.

                         “Eu creio Senhor, mas aumentai a minha fé”. A fé me dá forças para viver e encontrar o verdadeiro sentido da vida. A fé dá a graça de viver e de respeitar o dom da vida. A fé nos leva à paz interior e nos dá alegria de viver.

Frei Sergio Pagan

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