Agosto: mês vocacional

No Brasil, a Igreja dedica o mês de agosto à oração, reflexão e ação nas comunidades vocare sobre o tema das vocações. Agosto é também o mês no qual celebramos a solenidade da Assunção de Nossa Senhora, modelo de toda pessoa vocacionada. Maria elevada aos céus, em corpo e alma, após sua peregrinação terrestre, aponta-nos a meta final que o Senhor reserva para todos que O Amam e O servem aqui nesta terra e autenticam este amor no serviço ao seu irmão e irmã.

A Assunção de Maria está ligada diretamente ao seu “sim” dado ao Anjo Gabriel no dia da Anunciação. A Virgem de Nazaré procura primeiro discernir o que o Senhor lhe apresentava por meio do Anjo: “Eis que conceberás no teu seio e darás á luz um filho, e o chamarás com o nome de Jesus” (Lc 1,31). Então, Maria, disse ao anjo: “Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?” (Lc 1,28).

Ao compreender o chamado de Deus, Maria disse “sim” e entrega toda a sua vida ao plano de Deus: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim, segundo a tua palavra” (LC 1,38).

Para cumprir sua missão, Deus a cumula de todas as bênçãos e graças: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28).

Maria é modelo de toda pessoa vocacionada. Todas e todos temos uma vocação, uma missão que recebemos de Deus ao nos chamar à vida. Ele nos criou por amor e para o amor. Esta é a vocação fundamental de todos nós, vocação que pode ser realizada por caminhos diferentes. Refletir sobre nossa vocação e missão na sociedade e na Igreja e pedir as luzes do Espírito Santo, para ajudar-nos a descobrir o que Deus espera de nós. Da opção vocacional que fazemos, depende nossa realização e o bem que faremos aos outros.

Hoje, na prática, fala-se de vocação para designar um estado de vida, com a vocação para o matrimonio; a vocação para o ministério presbiteral; a vocação religiosa e de especial consagração, e a vocação do leigo e da leiga na Igreja e na sociedade. Em geral, pode se dizer que a profissão é também uma vocação do leigo e da leiga na Igreja e na sociedade. Em geral, pode-se dizer que a profissão é também uma vocação, isto é, um chamado para colocar nossos talentos e dons a serviço dos irmãos e irmãs, no estado de vida que abraçamos.

Que Virgem Maria, elevada aos céus, após ter vivido plenamente o seu “sim” a Deus, nos ajude também a viver nosso “sim” dado a Deus no Batismo, que é o fundamento de toda vocação, e confirmado na vocação que abraçamos, para participarmos um dia com Ela da felicidade plena, junto da Trindade Santa.

Primeiro Domingo: Vocações Sacerdotais

O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro daquela comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho.

Segundo Domingo: Vocação Familiar

Neste  domingo  celebramos a  vocação  da família na pessoa do pai.   Em  tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade  como  um  todo. A família  é chamada por  Deus a ser  testemunha  do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.

O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.

Terceiro Domingo: Vocações Religiosas

No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho.

Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor.

Quarto Domingo: Vocações Leigas

Neste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes.

Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminhada e o crescimento  das comunidades rumo a Pátria Celeste. Assumir esta vocação  é doar-se  pelo Evangelho  e  estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção.

Quinto Domingo: Vocação do Catequista

Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo.

Fonte: https://santanadecampinas.org.br/
Texto com adaptações.
Fontes: Revista de Aparecida – Campanha dos Devotos

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