Francisco depositou toda a sua confiança em seu Pai celestial e em seu cuidado pelas pessoas, e estava tão repleto do amor de Deus e tão feliz com Ele que permaneceu um homem feliz durante toda sua vida.
Francisco, que mais tarde foi chamado de “segundo Cristo” e “poeta de Deus”, sentiu-se em casa nesse amor e em Deus. Por isso, não precisava de casas. Seu lar era o mundo. Ou, como ele mesmo disse: “Meu mosteiro é o mundo”. Enquanto outras ordens buscavam Deus por trás dos muros de mosteiros e em exercícios religiosos, ele encontrava esse Deus sempre e em todos os lugares. Em todos os lugares, Deus e o amor de Deus vinham ao seu encontro. Não só no próximo, mas também na criação.
Zacharias Heyes, “Em casa comigo mesmo”, Editora Vozes