Ministérios e serviços na comunidade de fé

Neste quarto domingo do Mês Vocacional, quero manifestar minha gratidão aos milhares de leigos e leigas que, pela graça do Batismo, estão inseridos na Igreja, comunidade dos batizados, como discípulos e missionários do Senhor Jesus, e dela participam ativamente através dos ministérios e serviços, mantendo viva a formação, o apostolado, a missão evangelizadora e caritativa, na celebração da vida de fé do nosso querido Povo de Deus.

Os dons dos ministérios e serviços na vida da Igreja sempre tiveram um papel importante, porque ajudaram a manter viva a fé, celebrada na vida pessoal, nas famílias e em comunidade. Devemos ter presente que “a Igreja é a comunidade dos discípulos missionários de Jesus Cristo, que é a luz única para pessoas e povos” (LG, n.1). Por isso, é bonito e gratificante tê-los presente neste Mês Vocacional, e poder manifestar gratidão a esses milhares de homens e mulheres que, tocados no coração pela força inspiradora da Palavra de Deus e iluminados pela docilidade ao Espírito, auxiliam como discípulos e missionários no cuidado da vida de fé, do Povo de Deus a caminho da casa do Pai, nas nossas comunidades, presentes nas mais diferentes realidades da nossa Diocese, mas também do nosso país.

Quando assumimos um ministério e nos colocamos a serviço do Senhor, na Igreja, comunidade dos batizados, o fazemos não porque somos perfeitos, mas conscientes de que no abandono ao Espírito, através da nossa disponibilidade para atuarmos nos ministérios, podemos contribuir na ação evangelizadora da Igreja, estando a serviço na comunidade.

Quantas das nossas comunidades de fé foram e continuam sendo marcadas de forma positiva pela participação ativa e pelo testemunho de fé de pessoas simples, de homens e mulheres, pais, mães e jovens, que abraçaram com paixão pela causa do Reino um ministério de amor-serviço na comunidade, e o exercitaram por longos anos, deixando marcas divinas e humanas no coração das pessoas, pelo modo de ser e servir o Senhor, servindo os irmãos e irmãs na Igreja, em nossas comunidades. Manifesto a todos minha estima e profunda gratidão.

Dom José Gislon

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