Em simpósio, Papa Francisco pede ‘graça divina’ às famílias

Trata-se do terceiro simpósio organizado pela Pastoral da Família da Conferência Episcopal Italiana, que contou com a presença de teólogos, professores e bispos

O Papa Francisco na vídeo mensagem enviada ao simpósio realizado em Roma / Foto: Reprodução CTV

A Pastoral da Família da Conferência Episcopal Italiana organizou neste sábado, 11, o terceiro simpósio sobre a Exortação Amoris laetitia intitulada “Evangelho do amor, entre consciência e norma”. O Papa Francisco enviou uma mensagem em vídeo aos participantes, na qual elogia a iniciativa que “responde ao desejo de família que tem emergido nas últimas gerações”.

“O cristão deve vigiar para que nesta espécie de tabernáculo não falte a graça divina, que ilumina e fortalece o amor conjugal e a missão parental”, disse o Pontífice.

O encontro aconteceu em Roma e contou com a presença de 50 teólogos, professores, agentes de pastoral, reitores de seminários e delegados da pastoral familiar de outros países europeus, além de alguns bispos.

Em sua mensagem, Francisco reforçou a importância da família e falou a respeito da consciência a que somos chamados “a formar, e não a substituir”.

“No íntimo de cada um de nós existe um lugar onde o Mistério se revela e ilumina a pessoa, tornando-a protagonista de sua história. A consciência, como recorda o Concílio Vaticano II, é este ‘núcleo secreto’, o sacrário do homem, onde ele fica sozinho com Deus, cuja voz ressoa na intimidade”, ponderou.

Ao fim da mensagem, o Santo Padre fez uma referência ao episódio evangélico das Bodas de Caná ― passagem bíblica, narrada exclusivamente no Evangelho de João, na qual a transformação da água em vinho é considerado como o primeiro dos milagres de Jesus. “Jesus indica como remédio a misericórdia, que cura a dureza do coração, restaurando as relações entre esposo e esposa e entre pais e filhos”.

O Pontífice ainda fez votos para que sua Exortação “possa contribuir na formação dos animadores de grupos familiares em paróquias, associações e movimentos; e amparar o caminho das famílias, ajudando-as a viver a alegria do Evangelho e a ser células ativas na comunidade”.

 

Da redação, com Rádio Vaticano

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