A solenidade de Cristo, Rei do universo, que celebramos como coroamento do ano litúrgico, neste domingo, dia 20 de novembro de 2016, significa que Ele deve reinar em todas as nossas atividades. Esta festa celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo, que, como pastor, guia a sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino, para que possa transformar o mundo no qual peregrina.
Cristo é Rei, porque se fez solidário conosco, ao fazer-se um de nós. É Rei, porque tomou nossa vida sobre seus ombros. É Rei, porque passou entre nós servindo, até o maior serviço: entregar-se totalmente na cruz. Na cruz, Jesus se revela o verdadeiro rei, o Senhor, que vem para dar a vida pelo seu povo. Ao invés de cercar-se de honrarias, ele é o rei que se faz servo, doando totalmente a sua vida por nós. É rei, porque, agora, no céu, Deus e homem verdadeiro, é Cabeça e Princípio de uma nova criação, de uma nova humanidade, de uma nova história, que se consumará na plenitude final.
Nesta festa, comemoramos o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas, chamados a participar ativamente da vida e da missão evangelizadora da Igreja, especialmente, através do testemunho cristão nos diversos ambientes. Oportunidade para manifestar nossa gratidão a todos e todas que tanto se dedicam ao serviço da Igreja, nas diversas pastorais, movimentos e serviços, bem como, pela participação responsável na construção da sociedade.
Ocasião em que acontece também a abertura da Campanha para a evangelização – “Evangeli-já” – com o lema: “Jesus está no meio de nós”, para despertar as discípulas e os discípulos missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil, sendo concluída com a Coleta para a evangelização no terceiro domingo do Advento, dia 11 de dezembro.
Finalmente, na Festa de Cristo Rei deste Ano, o nosso querido Papa Francisco, no Vaticano, recepciona os 17 novos Cardeais, entre os quais, Dom Sérgio Rocha – Arcebispo de Brasília e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, e, encerra o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia com o fechamento da Porta Santa na Basílica de São Pedro, já que as portas santas nas dioceses foram fechadas no último dia 13. Porém, a porta do Coração de Jesus está sempre aberta para acolher a todos e todas. Que a misericórdia anunciada e vivenciada, durante este Ano Santo, seja refletida no amor aos irmãos e irmãs e que continuemos a experimentar e a testemunhar a misericórdia. O mundo precisa acreditar em Jesus Cristo como centro da nossa vida. Procuremos ser, sempre mais, “misericordiosos como o Pai”, confiantes na sua divina misericórdia.
Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
