Barulho nos separa de Deus

 

O fato de que Deus só pode ser vivenciado no silêncio é algo que nos ensina a famosa história do Profeta Elias. Até então, ele acreditara que Deus só se manifesta nas situações barulhentas, na tempestade; por exemplo, no fogo ou no terremoto. Mas então Deus o leva para a sua escola e se revela a ele no sussurro do vento, na voz do silêncio esvaecente, como Martin Buber traduz essa passagem (1Rs 19,12).

O silêncio é necessário para vivenciarmos Deus. O barulho dos nossos pensamentos nos separa dele. Mas não é só o barulho que precisa se calar. Enquanto refletirmos sobre Deus, não somos um com Ele; precisamos soltar nossos pensamentos para nos tornarmos um com Deus.

Anselm Grün/Leonardo Boff, “O Divino em nós”, Editora Vozes.

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email
Share on print