Aquele que tudo possui, despoja-se de tudo

Quanto despojamento e quanta beleza no mistério da encarnação:

“O Filho de Deus por amor do homem se faz homem. Para purificar aqueles de quem se tornou semelhante, assume tudo o que é humano, menos o pecado. Foi concebido por uma Virgem já santificada pelo Espirito Santo no corpo e na alma, para honrar a maternidade e, ao mesmo tempo, exaltar a excelência da  virgindade; e assumindo  a humanidade sem deixar de ser Deus, uniu em si mesmo as duas realidades contrárias, a saber, a carne e o espírito. Uma delas conferiu a divindade, a outra recebeu-a.  Aquele que enriquece os outros se torna pobre.  Aceita a pobreza da minha condição humana para que eu possa receber os tesouros de sua divindade. Aquele que possui tudo em plenitude aniquila-se, despoja-se de sua glória por algum tempo, para que eu participe de sua plenitude”.

Gregório de Nazianzo,  Lecionário Monastico  I, p.46

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email
Share on print