A alegria do encontro

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Estimados Diocesanos! Muitas vezes, a ação de Deus na história nos confunde porque revela sua força, sua ternura, seu amor, sua compaixão e sua misericórdia pelo ser humano, feito à sua imagem e semelhança, mas ao mesmo tempo livre para fazer escolhas em sua vida.

Nesta semana, celebramos o nascimento de João Batista, um fato extraordinário, no qual a graça de Deus superou a natureza, e vem manifestada como resposta de amor à fidelidade e às súplicas de Zacarias e Izabel ao Senhor.

João significa “o Senhor faz graça”. De fato, diante das primeiras manifestações de que o Messias estava para chegar, todos são convidados a alegrar-se. Alegra-se a casa de Zacarias pela vida que vence a esterilidade. Alegra-se Izabel pela visita inesperada de Maria, mas alegra-se de modo todo especial João Batista, que no silêncio do ventre da mãe ouve a saudação da mãe do seu Senhor. Alegra-se pela presença do Senhor na sua casa, ele que da escuridão do ventre pode perceber a presença da luz do mundo, Jesus Cristo. E é esta luz que devemos procurar encontrar na nossa vida, para podermos deixar para trás a escuridão, não a do ventre materno, mas aquela da ausência da presença do Senhor Jesus em nossa vida na nossa caminhada de fé. Quando encontramos esta luz, podemos fazer como João Batista, pular de alegria, pois a vida ganha um novo sentido.

Nas celebrações da religiosidade popular e nas festas juninas, que expressam as tradições e a simplicidade do nosso povo, o cuidado com a vida dom de Deus merece uma atenção especial. Sem ela, a alegria pode dar lugar ao pranto.

Dom José Gislon
Fonte: site da CNBB 

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